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No âmbito da implementação do Programa Quinquenal do Governo (2015-2019), e do Plano Económico e Social 2019, a Direcção Provincial do Trabalho, Emprego e Segurança Social, através do Instituto Nacional do Emprego - INEP, realizou a Feira Provincial sobre Oportunidades de Emprego e Empreendedorismo Inclusivo co-organizada e financiada pela AIFO.
Este evento reuniu vários actores que participam na dinamização da economia da província, desde Empregadores, Instituições do Estado, Sociedade Civil entre outros, com objectivo de reflectir-se sobre as oportunidades económicas, na variável emprego, que emergem fruto da implantação de diferentes projectos de dimensão mundial, na província de Cabo Delgado.
Sob o lema ‘’Promovendo Mais e Melhores Empregos para todas e todos’’ o evento decorreu em forma de seminário onde vários temas foram aflorados relacionados com a inserção do jovem no mercado de trabalho, empreendedorismo e autoemprego. Paralelamente, foram realizados Workshops com grupos de jovens sobre diferentes matérias ligadas a inserção no mercado laboral, tais como orientação vocacional e profissional, na perspectiva de muni-los de informação na escolha da profissão, como também, na procura do primeiro emprego.
Igualmente, decorreu uma Feira de Oportunidades de Emprego e Empreendedorismo Inclusivo que serviu de local de amostra de produtos e serviços oferecidos pelos diversos actores que dinamizam a economia da província, bem como para a troca de experiências entre visitantes e expositores.
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A Associação Italiana Amigos de Raoul Follereau, com o financiamento da Agência Italiana de Cooperação, no âmbito do Projecto PIN, realizou entre os dias 11 e 13 de Novembro, um hackathon para produção de aplicativos habilitantes que possam contribuir para o alcance, através do uso das TICs, dos objectivos do projecto PIN, que são: formação profissional e emprego para pessoas com deficiências.
Hackathon é uma maratona de programação, ou seja, um encontro de programadores de aplicativos móveis e web, que pode durar dias e que visa encontrar soluções tecnológicas específicas para um desafio colocado.
Foram colocados dois desafios para este Hackathon:
Desafio Nº 1: Criar um Aplicativo que Facilite que Pessoas com Deficiências tenham acesso aos cursos de Formação dos 3 Centros do IFPELAC, onde o Projecto PIN está a ser implementado: Cidades de Maputo, Beira e Pemba.
Desafio Nº 2: Criar um website ou Aplicativo (ou ambos) que seja uma ponte entre empregadores e Pessoas com Deficiências, o aplicativo deve também facilitar o auto-emprego e geração de rendas, tendo em conta os diferentes tipos de deficiências.
Este Hackathon foi realizado no Espaço Inovação da UEM, uma iniciativa da Innovation Camp (iCamp) e a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), que pretende contribuir para dinamização da inovação e do empreendedorismo a diversos níveis e áreas do saber, tendo como um dos suportes as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).
O Hackathon, teve como mentor, Dr. G. Anthony Giannoumis, americano, Professor universitário na Universidade de Oslo, ele é um pesquisador de acção que foca-se na prática e teoria de tecnologias. Ele é um es-pecialista internacionalmente reconhecido nas áreas de Desenho Universal e TICs. Participou de Projectos de pesquisa e inovação em mais de 17 países, incluindo Moçambique. Já foi mentor de mais de 18 startups, metade das quais dirigidas por mulheres.
O Hackathon contou ainda com a participa-ção de outros mentores internacionais, vindos da Noruega, nomeadamente, Dan Gilbert, especialista em Design Thinking, Yvan Bayisabe, especialista legal e Cathrine Bui, especialista em genéro.
Participaram 8 equipas de desenvolvedores, constituídas por desenvolvedores backend, frontend e full stack. Sagraram-se campeõ-es as equipas E-team e Callback Cats, que vão agora iniciar um processo de finalização do design e implementação dos aplicativos vencedores durante 3 meses no Espaço de Inovação da UEM. Após a apresentação do aplicativo final, cada um dos grupos apura-dos receberá o valor monetário de cem mil meticais.
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Decorreu na primeira semana de Novembro a Formação em Metodologias Inclusivas para os formadores do Centro de Formação Profissional do IFPELAC de Pemba, sendo que esta actividade terá a sua réplica em Maputo e Beira.
Segundo dados oficiais, em 2017 os centros de formação profissional do governo “IFPELAC” formaram 16.152 pessoas, das quais164 com deficiência (111 homens e 53 mulheres): 57 na Zambézia, 46 em Niassa, 37 em Manica, 30 na cidade de Maputo e 1 na província de Inhambane. Com cerca de 300.000 novas vagas de emprego por ano entre 2013 e 2015, 1.576 pessoas com deficiência foram integradas ao mercado de trabalho em todo o país, contra uma previsão de 46.200. As infraestruturas e currículos inadequados, a falta de formadores qualificados, o apoio e o difícil acesso às TIC (tecnologias de informação e comunicação), especialmente fora dos principais centros urbanos, impedem efetivamente o acesso à informação, formação profissional e emprego para pessoas com deficiência. A persistência de atitudes discriminatórias, falta de acesso a crédito e garantias bancárias, falta de legislação que promova a inclusão de pessoas com deficiência no sector privado, programas de estágio e a falta de formas de comunicação adequadas, são identificadas como as principais dificuldades. Dificuldades no acesso à formação e ao emprego são ainda maiores para raparigas e mulheres, especialmente se forem provenientes de famílias pobres e / ou áreas rurais do país, onde as barreiras arquitectónicas, económico-financeiras, socioculturais e de informação são ainda mais pronunciadas.
Durante a realização da primeira formação em inclusão de deficiência bem como a realização da auditoria de acessibilidade e o DISC com os formadores a nível dos três centros abrangidos pelo Projecto PIN, constatou-se que os formadores não possuem competências técnicas e metodológicas inclusiva em como trabalhar com estudantes com deficiência. Daí que foi identificada a necessidade de formar formadores em metodologias de ensino inclusivo para que possam melhor atender as necessidades dos estudantes com deficiência inscritos nos Centros de formação profissional.
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O Projecto VAI!, financiado pela região Emília Romagna, visa favorecer a inclusão social e económica das pessoas com deficiências, em particular no âmbito da formação profissional e do acesso ao emprego. O Projecto, entre as varias actividades, inclui a realização da segunda fase da Pesquisa Emancipatória.
Os parceiros do projeto são:
- AIFO - Associazione Italiana Amici di Raoul Follereau;
- ISCOS Emilia Romagna - Istituto Sindacale per la Cooperazione allo Sviluppo;
- FAMOD – Forum das Associações Moçambicanas das Pessoas com Deficiência;
- ARCO - Universidade de Florência, Itália;
- ASPHI - Fondazione ASPHI Onlus, Itália.
Durante esta segunda fase de pesquisa serão colectadas informações sobre:
- acesso à formação profissional e ao mercado de trabalho por pessoas com deficiências (com atenção à desagregação dos dados por gênero, faixa etária e deficiência);
- actores da sociedade civil, do sector privado, e das instituições nacionais/locais, que participam de alguma rede/projecto para apoiar os processos de inclusão social e econômica de pessoas com deficiências.
Essa segunda colecta de dados permitirá:
1) Garantir a continuidade do envolvimento de pessoas com deficiências, protagonistas do processo de pesquisa emancipatória.
2) Aumentar as habilidades analíticas de todas as instituições e organizações envolvidas directa e indirectamente na pesquisa emancipatória.

Através desta fase de Pesquisa serão colectados os dados iniciais para medir os seguintes indicadores:
- Percentagem de jovens com deficiências nas três cidade envolvidas no projeto, que trabalham e/ou estão incluídos em programas de formação profissional;
- Número de actores da sociedade civil, do mundo dos lucros e de instituições nacionais / locais que participam de uma rede de parcerias com várias partes interessadas para apoiar os processos de inclusão social e econômica de pessoas com deficiências.
Outra actividade de colecta de informações diz respeito à identificação das características dos jovens com deficiências, a fim de seleccionar os jovens que receberão as bolsas de estudo para participar nos cursos de formação profissional dos 3 CFP do IFPELAC envolvidos no projecto. A avaliação para I
dentificação dos beneficiários das bolsas será realizada nas comunidades pelos 60 jovens com deficiências (20 por cidade) membros das OPD do FAMOD, para promover o protagonismo das PcD e incentivar o empoderamento das e dos jovens com deficiências nas suas comunidades.
Grupo de Trabalho e Actividades Previstas
A pesquisa irá se focar em 3 regiões: Maputo (Malhazine), Beira e Pemba. Em cada região será constituido um grupo de trabalho formado por cerca de 20 pessoas com deficiência, dois tutores escolhidos entre as PcD do FAMOD, o coordenador local do projeto, o ponto focal do FAMOD para o projeto. Além disso, se possível, serão envolvidos também os pontos focais do IFPELAC e do CFP, e os funcionarios locais do INE. A reciclagem será facilitada nas 3 áreas pela equipe de projeto e pelo tutores, e será coordenada pelo pesquisador da Universidade de Florência – Itália, que terá o papel de acompanhar desde o princípio a evolução da pesquisa, de analizar os dados e de escrever o relatório para apresentar os resultados. A pesquisa irá beneficiar também do suporte das organizações parceiras do projecto que irão apoiar as atividades dos grupos de trabalho.